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Palestra de motivação para pecuaristas – Grupo CITE 78

O professor Ainor Francisco Lotério ministrou uma palestra de motivação para pecuaristas no encontro comemorativo dos 35 anos do Grupo CITE 78. Este é um Clube de Integração e Troca de Experiências que fica em São Francisco de Paula/RS, que pertence à Federacite – Federação dos Clubes de Integração e Troca de Experiências. O evento ocorreu no Parque Rural Davenir Peixoto Gomes e foi um daqueles pra ficar ainda mais na  história. Os pecuaristas da região que há mais de três décadas vêm se reunindo e evoluindo por conta de adoção de novas tecnologias (insumos e manejo), melhoraram sensivelmente a gestão das suas propriedades por conta da adoção de novas práticas de manejo, insumos modernos (suplementos, pastagens, medicamentos etc.). De pequenos a grandes produtores de carne e leite, reuniram-se para celebrar os resultados, motivar o grupo e incentivar o surgimento de sucessores. Assim, o grupo está preocupado com quem vai dar sequência nos negócios da propriedade.

A ideia, segundo a presidente do Sindicato Rural de São Francisco de Paula-RS, Sra. Margarete M. Marques, “foi firmar o pé ou fazer um recomeço na agropecuária, a partir de nós e de nossas propriedades”. Por isso, o tema foi abordado pelo engenheiro agrônomo Ainor F. Lotério “de maneira a preencher uma espécie de vazio não apenas tecnológico, mas também espiritual sentido nas propriedades, coisa que a tecnologia e a renda não resolvem. É preciso algo a mais, ou seja, o que fazer para motivar os novos, os mais velhos, as mulheres e toda a família no rumo da sucessão e no fortalecimento da propriedade”.

Veja também mais vídeos nos links abaixo
Violão e motivação com os pecuaristas (Ô de casa)
Dinâmica: Sei onde vou e deixo marcas positivas
Música: não vai dizer que se arrependeu
Violão e músicas com os produtores

Os produtores sentem que é momento de aprofundar a visão de mundo ao nosso redor e que a propriedade não é uma entidade isolada do mundo, mas um empreendimento que necessita de um espírito empreendedor.

Algumas perguntas novas para a velha questão da sucessão foram feitas e refletidas entre o significativo público presente no evento:

  1. Faz muito tempo que o tema da sucessão está sendo abordado?
  2. Quem assumirá as propriedades quando os agropecuaristas de hoje já não estiverem mais no comando?
  3. Qual a capacidade da propriedade de atender as necessidades dos sucessores?

O certo é que o futuro das propriedades agrícolas vai depender dos sucessores que forem preparados hoje.

A própria definição de sucessor diz que é aquele que “sucede com êxito” a outrem ou que o substitui em cargo, funções, herda os bens e os compromissos, o poder (liderança familiar) etc. Portanto, um sucessor não se constrói de uma hora para a outra, mas requer um investimento de uma vida. O filho ou a filha não vestem a camisa do negócio só porque os pais envelheceram, mas se estiverem motivados e conscientes de que vão ser felizes nesse novo local. Eles não querem apenas renda, mas conforto, formação e sentimento de realização pessoal e profissional.

O certo é que todos os filhos já são herdeiros. Todavia, sucessores nem sempre. Isso porque a transferência de um legado nem sempre é possível, mas herança não se pode negar. Daí, a importância de um sério, comprometido e constante investimento de produtores (pais e mães), entidades representativas da categoria e a formação de grupos dessa natureza, como o CITE 78 para dar cabo dessa importante tarefa para a continuidade e fortalecimento da produção agropecuária.

Mais informações: Margarete Medeiros Marques (54) 99966 8016.
Seiva DG (47) 3365 0264 | WhatsApp (47) 99976 4211.